Houdini
A cada acontecimento impactante em minha vida, paro e penso sobre qual o rumo estou dando, como estou gerenciando e porque fui excuso ou relapso em alguns momentos. Cobro-me cada vez mais sobre as responsabilidades, sobre o pesar das atitudes, nem tanto quando elas me afetam, mas sim quando elas acabam interferindo em vidas alheias e que não me pertencem.
Estou vindo de um período onde aos poucos fui me ausentando do grande bloco a que pertencia, onde estou me conhecendo melhor e tentando de alguma forma repensar coisas que outrora já foram verdades absolutas e por isso não foram questionadas.
Mais uma vez volto à prática da escrita, essa que de alguma forma me ameniza e transporta para meus olhos um pouco de mim, assim como muitos usam o espelho para procurar imperfeições ou acalentos, eu uso de meus textos para que me entenda melhor e de alguma forma cure minhas feridas.
O ato de escrever deve ser sempre feito de forma rápida, cutânea, pois o muito pensar pode trazer à tona outra pessoa, aquele que nós vemos no espelho e que dificilmente nos tornamos. Aquele que gritamos aos quatro ventos, enunciando a todos que nos ouvem, mas que nunca somos nós. Sujeitos que num passe de mágica nos tornamos.
Quero cada vez mais me tornar algo simples, descomplicado, fácil, menos amargurado. Tendo apenas uma cópia fiel, sem facetas. Estou aos poucos cada vez mais gostando desse período, reconhecendo meus erros e tentando transpor barreiras, uma a uma, levando as glórias para o futuro presente. Não quero esperar meus 60 anos para descobrir que podia ter feito diferente, quero sim que quando chegar nessa idade, possa dormir sonos ininterruptos e sem medo de saber o quanto tempo ainda terei, pois o presente já foi muito bem vivido.
Difícil? Sim, mas acho que recompensador, se pensarmos que a maior parte de nossa vida estamos sozinhos, mesmo quando estamos acompanhados. A vida tem de fazer sentido a nós mesmos. Sei que não existe mágica, e esse processo é lento e algumas vezes tortuoso, que nossos monstros nos aterrorizam tanto quanto aos outros, vi que eu reprovaria essa minha cópia. Descobri que o que me serve, nem sempre se aplica aos outros, até mesmo entre minha família, somos feitos um a revelia do outro. Somos iguais em carne e osso, mas diferentes em cabeça e tronco.
"Fortes e viris são aqueles que de alguma forma conseguem suprir suas faltas, falhos são aqueles que pensam que a perfeição pode ser reconhecida pelo espelho. Imagem não é nada, o que importa é quem realmente somos quando não usamos nossa mágica".
Estou vindo de um período onde aos poucos fui me ausentando do grande bloco a que pertencia, onde estou me conhecendo melhor e tentando de alguma forma repensar coisas que outrora já foram verdades absolutas e por isso não foram questionadas.
Mais uma vez volto à prática da escrita, essa que de alguma forma me ameniza e transporta para meus olhos um pouco de mim, assim como muitos usam o espelho para procurar imperfeições ou acalentos, eu uso de meus textos para que me entenda melhor e de alguma forma cure minhas feridas.
O ato de escrever deve ser sempre feito de forma rápida, cutânea, pois o muito pensar pode trazer à tona outra pessoa, aquele que nós vemos no espelho e que dificilmente nos tornamos. Aquele que gritamos aos quatro ventos, enunciando a todos que nos ouvem, mas que nunca somos nós. Sujeitos que num passe de mágica nos tornamos.
Quero cada vez mais me tornar algo simples, descomplicado, fácil, menos amargurado. Tendo apenas uma cópia fiel, sem facetas. Estou aos poucos cada vez mais gostando desse período, reconhecendo meus erros e tentando transpor barreiras, uma a uma, levando as glórias para o futuro presente. Não quero esperar meus 60 anos para descobrir que podia ter feito diferente, quero sim que quando chegar nessa idade, possa dormir sonos ininterruptos e sem medo de saber o quanto tempo ainda terei, pois o presente já foi muito bem vivido.
Difícil? Sim, mas acho que recompensador, se pensarmos que a maior parte de nossa vida estamos sozinhos, mesmo quando estamos acompanhados. A vida tem de fazer sentido a nós mesmos. Sei que não existe mágica, e esse processo é lento e algumas vezes tortuoso, que nossos monstros nos aterrorizam tanto quanto aos outros, vi que eu reprovaria essa minha cópia. Descobri que o que me serve, nem sempre se aplica aos outros, até mesmo entre minha família, somos feitos um a revelia do outro. Somos iguais em carne e osso, mas diferentes em cabeça e tronco.
"Fortes e viris são aqueles que de alguma forma conseguem suprir suas faltas, falhos são aqueles que pensam que a perfeição pode ser reconhecida pelo espelho. Imagem não é nada, o que importa é quem realmente somos quando não usamos nossa mágica".
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