Fábula
Nossa novela sem fim
Uma fábula pós-moderna
Falsamente criada.
Perversamente mal-humorada.
Uma fábula pós-moderna
Falsamente criada.
Perversamente mal-humorada.
Um teatro desmantelado, atores desqualificados
Um plenário lotado, o país inteiro engessado
Todos rindo a toa,
devem estar rindo do próprio rabo.
Um plenário lotado, o país inteiro engessado
Todos rindo a toa,
devem estar rindo do próprio rabo.
Se lá só tem ladrão, é porque por alguém foi votado
Povo medíocre, estatalizado
Não é culpa de ninguém, é culpa de todos nós
Não é o Imperialismo, e sim o nosso colonialismo.
Povo medíocre, estatalizado
Não é culpa de ninguém, é culpa de todos nós
Não é o Imperialismo, e sim o nosso colonialismo.
Não é Robin, mas é quase, é Renam
Não é culpado, é vitima
Não dá para os pobres, mas tira deles
Vivemos sempre assim, idealizando falsos profetas
Criando estórias estapafúrdias, heróis de meia-tigela.
Não é culpado, é vitima
Não dá para os pobres, mas tira deles
Vivemos sempre assim, idealizando falsos profetas
Criando estórias estapafúrdias, heróis de meia-tigela.
Absolvido, claro vivemos em uma demo-cracia
Demônios somos nós,
travestidos de mendigos
Implorando por um centavo.
Demônios somos nós,
travestidos de mendigos
Implorando por um centavo.
Criamos nossa Atlântis
Brasília, a capital da impunidade
Pusemos lá a maior escória do mundo
Falta apenas acabarmos com essa cidade.
Brasília, a capital da impunidade
Pusemos lá a maior escória do mundo
Falta apenas acabarmos com essa cidade.
Circo de Macunaímas, corte de reis
E nos sempre os servindo, feito imbecis
Tá rindo do que?
Nosso final está longe de ser feliz.
E nos sempre os servindo, feito imbecis
Tá rindo do que?
Nosso final está longe de ser feliz.